O Programa de Mestrado e Doutorado em Linguística da Unifran é composto pelo curso de mestrado, recomendado e aprovado pela Portaria Ministerial nº 524, de 29/04/2008, e pelo de doutorado, homologado em 2019, conforme Portaria Capes 161 de 22/08/2017, a partir da aprovação na reunião 180ª do CTC-ES.
Possui como objetivo geral:
a) promover pesquisas sobre a linguagem e a língua em sua dimensão textual e discursiva, formar pesquisadores e profissionais de Letras e áreas correlatas para a docência do ensino superior e para outros campos de atividade profissional relacionados ao trabalho com a linguagem.
E como objetivos específicos:
a) caracterizar e explicitar a língua em funcionamento, relacionando-a com a enunciação, a comunicação, as variabilidades e restrições do contexto histórico, social e ideológico;
b) formar pesquisadores e profissionais de Letras e Linguística e de áreas afins para a docência no ensino superior e na educação básica, bem como para outros campos de atividade profissional ligados à linguagem;
c) desenvolver, sob diferentes perspectivas teóricas, projetos de pesquisa sobre a linguagem em suas dimensões textual e discursiva;
d) proporcionar aprofundamento teórico e metodológico na área a partir do debate entre diferentes linhas teóricas;
e) promover a reflexão acadêmica sistemática sobre a organização e os procedimentos textuais e discursivos que abarquem as duas linhas de pesquisa: “Discurso: sentido, comunicação e representação” e “Processos e práticas textuais: caracterizações e abordagens teóricas”;
f) demonstrar a necessidade do aprofundamento de conhecimentos sobre as teorias do texto e do discurso, salientando-se a importância das teorias utilizadas e dos objetos de estudo, para a atuação acadêmica do futuro mestre;
g) divulgar e socializar os resultados oriundos das pesquisas realizadas, compartilhando conhecimento e integrando a pesquisa à dinâmica da Universidade e aos sistemas público e privado de Educação Básica.
h) contribuir para a melhoria da educação básica por intermédio da formação continuada de docentes e pesquisadores capacitados para atuar em três frentes: pesquisa, ensino e extensão.
Setor de Apoio Acadêmico
Fone:
(16) 3711.8829E-MAIL:
secretariaposgraduacao@unifran.edu.brProfa. Dra. Luciana Carmona Garcia Manzano
Profa. Dra. Camila de Araújo Beraldo Ludovice
Profa. Dra. Luciana Carmona Garcia Manzano
Coordenação Adjunta
Profa. Dra. Camila de Araújo Beraldo Ludovice
O Mestrado, com conceito quatro na última avaliação da CAPES, inicia o último ano do quadriênio 2017-2020 com a titulação de sua décima segunda turma, cumprindo a função de contribuir para a área de Letras/Linguística e outras áreas afins por meio da formação de mestres voltados para a pesquisa no campo de estudos do texto e do discurso e para a docência de ensino superior.
Desde que iniciou suas atividades em 2006, o Programa tem recebido alunos de Franca e cidades circunvizinhas, bem como de muitas cidades de Minas Gerais e de outros estados do país.
Entre os titulados do Programa encontram-se docentes da própria IES, de universidades próximas a Franca e do estado de Minas Gerais, como a UEMG, de Institutos Federais de todo o país, particularmente o IF do Sul de Minas, assim como professores das redes pública e privada de ensino fundamental e médio. Além disso, como curso multiprofissional, tem formado arquitetos, advogados, jornalistas, designers e outros profissionais de áreas afins, que buscam a formação científica, visando ao aprimoramento de sua formação intelectual e de sua prática profissional na área de Linguística e em outras áreas afins.
Com a obtenção da nota quatro na avaliação quadrienal da CAPES, o curso de mestrado enviou para o órgão a Proposta de Curso de Doutorado Acadêmico em 2018 e obteve a aprovação de seu APCN. Assim, a Pós-Graduação em Linguística da UNIFRAN iniciou as atividades do Doutorado no segundo semestre de 2019, o que revela a maturidade, evolução e consolidação do Programa em seus 12 anos de existência.
Como o Programa nota quatro, o Mestrado em Linguística, além dos intercâmbios nacionais, firmou convênio de colaboração acadêmica com a UNAM (Universidad Nacional Autónoma de México) em 2016, por meio de seu Instituto de Investigações Filológicas, e tem promovido ações conjuntas de cooperação com a universidade mexicana.
O Mestrado, com conceito quatro na última avaliação da CAPES, inicia o último ano do quadriênio 2017-2020 com a titulação de sua décima segunda turma, cumprindo a função de contribuir para a área de Letras/Linguística e outras áreas afins por meio da formação de mestres voltados para a pesquisa no campo de estudos do texto e do discurso e para a docência de ensino superior.
Desde que iniciou suas atividades em 2006, o Programa tem recebido alunos de Franca e cidades circunvizinhas, bem como de muitas cidades de Minas Gerais e de outros estados do país.
Entre os titulados do Programa encontram-se docentes da própria IES, de universidades próximas a Franca e do estado de Minas Gerais, como a UEMG, de Institutos Federais de todo o país, particularmente o IF do Sul de Minas, assim como professores das redes pública e privada de ensino fundamental e médio. Além disso, como curso multiprofissional, tem formado arquitetos, advogados, jornalistas, designers e outros profissionais de áreas afins, que buscam a formação científica, visando ao aprimoramento de sua formação intelectual e de sua prática profissional na área de Linguística e em outras áreas afins.
Com a obtenção da nota quatro na avaliação quadrienal da CAPES, o curso de mestrado enviou para o órgão a Proposta de Curso de Doutorado Acadêmico em 2018 e obteve a aprovação de seu APCN. Assim, a Pós-Graduação em Linguística da UNIFRAN iniciou as atividades do Doutorado no segundo semestre de 2019, o que revela a maturidade, evolução e consolidação do Programa em seus 12 anos de existência.
Como o Programa nota quatro, o Mestrado em Linguística, além dos intercâmbios nacionais, firmou convênio de colaboração acadêmica com a UNAM (Universidad Nacional Autónoma de México) em 2016, por meio de seu Instituto de Investigações Filológicas, e tem promovido ações conjuntas de cooperação com a universidade mexicana.
Discurso: sentido, comunicação e representação
As pesquisas que são desenvolvidas sob esta linha centram-se nas reflexões e atividades que se ocupam da descrição e explicação do discurso, entendido, a depender dos quadros teóricos adotados, quer como uma materialidade ao mesmo tempo linguística, sociocultural, histórica e ideológica, quer como uma organização do sentido de certa maneira independente de sua manifestação ser verbal, não verbal ou sincrética, articulando as variadas semioses;
Processos e práticas textuais: caracterizações e abordagens teóricas
Nesta linha, as pesquisas ocupam-se do texto (conceito, nesse outro contexto, nem sempre necessariamente distinto do de discurso), dos procedimentos particular e propriamente linguísticos que respondem pela textualização e presidem as práticas linguísticas.
A partir do ano de 2016, a estrutura curricular do Programa foi modificada. Passaram a integrar a grade, as disciplinas obrigatórias: “Teorias Linguísticas”, “Metodologia de Pesquisa” e “Seminários de Pesquisa”, que se somaram à outra disciplina obrigatória já existente, “Enunciação, enunciado e produção do sentido”. Dessa maneira, os conteúdos de cursos de extensão universitária voltados para o aprimoramento científico do aluno, que vinham sendo oferecidos aos discentes desde 2013, passaram a integrar oficialmente a grade curricular do Programa.
Nessa perspectiva, o currículo do curso em vigor em 2016 se estrutura a partir da apresentação de um panorama da ciência linguística para, em seguida e de forma gradativa, afunilar-se rumo à especificidade das linhas teóricas elegidas para investigação. Dentre as disciplinas credenciadas na proposta do Programa, 12 foram oferecidas em 2016, sendo quatro delas obrigatórias e oito optativas.
A disposição das disciplinas e o critério de eleição das mesmas pelos discentes ocorrem da seguinte maneira: no início do ano letivo, todos os alunos cumprem a disciplina obrigatória “TEORIAS LINGUÍSTICAS”, criada com o propósito específico de fornecer aos discentes uma formação básica na área da Linguística. Tal disciplina tem por objetivo levar o aluno a apreender as concepções de língua e linguagem nas diferentes perspectivas teóricas, bem como apresentar os diferentes níveis de estruturação e descrição linguística, além de discutir o funcionamento da linguagem nas situações de interação social e cultural. Tendo em vista o fato de o Programa ter por objetivo formar pesquisadores que desenvolvam sua competência para sua ação como profissional na área de Letras, atuando tanto no universo do ensino de Língua e Linguística, quanto na pesquisa, assim como em áreas afins que têm a língua em funcionamento como objeto central de trabalho, essa disciplina tem como objetivo fulcral tratar de tópicos da linguística, delineando seu campo de atuação na atualidade.
A segunda disciplina obrigatória, “ENUNCIAÇÃO, ENUNCIADO E PRODUÇÃO DO SENTIDO” tem o propósito específico de fornecer aos discentes uma fundamentação necessária em relação aos teóricos basilares da Linguística moderna. Além disso, visa a fornecer uma visão histórica dos estudos da enunciação e de como eles se desenvolveram por meio da contribuição efetiva de diferentes linguistas. Para tanto, propõe-se a discorrer sobre:
a) a Linguística de base saussuriana (explanando a busca de descrição da língua e a presença do homem na modalização desse objeto);
b) a relação enunciação/enunciado;
c) o estudo das marcas da enunciação no enunciado e da construção de efeitos de sentido, com base em diferentes pensadores – Aristóteles, Bally, Benveniste, Bakhtin, Dubois, Todorov, Ducrot, Greimas, Pêcheux e Austin. Todo esse percurso é efetuado com vistas a demonstrar que a enunciação pode ser tomada como um componente retórico, uma atividade discursiva, uma instância linguística pressuposta pela construção do enunciado, uma instância de instauração do sujeito na relação identidade/alteridade, uma ação por meio da linguagem etc.
Com vistas a adquirir um aprimoramento no campo da metodologia científica, os alunos também cursam como disciplinas obrigatórias, “Metodologia de Pesquisa” e “Seminários de Pesquisa”. A primeira delas – “Metodologia de Pesquisa”–, oferecida ainda no primeiro semestre, busca delinear os princípios básicos da redação científica, por meio dos diferentes gêneros acadêmicos, com ênfase nos processos de construção da autoria e no fazer investigativo. Assim, os alunos são levados a refletir sobre a definição do tema e do problema de pesquisa, o levantamento das hipóteses, o estabelecimento dos objetivos, os processos metodológicos e os métodos de pesquisa, as estratégias de delimitação do corpus e as técnicas para a determinação da amostragem, a estrutura global da dissertação e as normas para sua elaboração. A segunda delas – “Seminários de Pesquisa” –, oferecida ao final do ano, volta-se para a discussão dos projetos individuais dos alunos, levando-os aos questionamentos específicos de suas próprias pesquisas, já em andamento.
“Discurso: Sentido, Comunicação e Representação” e “Processos e Práticas Textuais: Caracterizações e Abordagens Teóricas“. A fim de se familiarizar com a linha de pesquisa elegida, o aluno que se filia à primeira delas (“Discurso: Sentido, Comunicação e Representação”) pode cursar a disciplina “ANÁLISE DO DISCURSO”. Já o aluno que opta pela segunda linha (“Processos e Práticas Textuais: Caracterizações e Abordagens Teóricas”) elege a disciplina “Tópicos de Linguística do Texto” .Na sequência do curso são oferecidas concomitantemente as disciplinas “Tópicos De Semiótica Discursiva“, para os mestrandos da linha do discurso e “Leitura da Imagem: Fundamentos Estéticos e Retóricos”, eleita pelos discentes da linha do texto. Na sequência, os discentes da linha do DISCURSO, têm a opção de eleger como disciplinas a serem cursadas “Discurso, Sujeito e Identidade” ou “Semiótica Discursiva: Questões Contemporâneas”, a depender de sua linha teórica de investigação. Já o aluno que se filia à linha do TEXTO pode cursar as disciplinas “O Texto em Perspectiva Dialógica” ou “Argumentação e Retórica“. Dessa forma, os discentes são levados a se inteirar das várias possibilidades de pesquisa dentro da linha de pesquisa escolhida. A disposição dessas disciplinas foi pensada com vistas a levar cada um dos alunos a optar pelas disciplinas que lhe permitisse um contato ainda mais próximo com a teoria que lhe servir de fundamento para a pesquisa a ser empreendida na dissertação.
Observe-se, ainda, que cada uma das linhas de pesquisa permite a incursão em diferentes campos de estudo coerentes com as especialidades dos docentes e seus respectivos projetos de pesquisa. A primeira subdivide-se em duas grandes vertentes: a Semiótica francesa e a Análise do Discurso. A segunda delas compreende os estudos voltados para a Linguística Textual com ênfase numa abordagem sociointeracionista de base bakhtiniana e para o campo da Argumentação e da Retórica.
É importante ressaltar que a proposta curricular foi organizada de forma a fazer com que as disciplinas ministradas atendessem a necessidades de formação do discente no que tange a sua futura carreira profissional como linguista, bem como à participação nos projetos individuais de seus respectivos orientadores. Por essa razão, o quadro de disciplinas ofertado em 2016 apresenta estreita relação com os projetos de pesquisa em andamento no mesmo período. Como se demonstrou, a estrutura curricular proposta fornece ao egresso acesso a um conhecimento mais amplo dos estudos linguísticos, ao mesmo tempo em que lhe permite adentrar, com mais propriedade, na área de conhecimento eleita para as suas investigações.
Algumas das disciplinas oferecidas são de 08 créditos e outras, de 04 créditos. No total, cada discente deve obter 40 créditos em disciplinas até a data do Exame de Qualificação. As 12 disciplinas oferecidas no ano base, relacionadas às duas linhas de pesquisa do Programa, possibilitaram aos discentes realizar os 40 créditos em disciplinas, proporcionando-lhes não somente aprofundar conhecimentos em sua linha de pesquisa, mas também aumentar seu repertório teórico relacionado a outros campos de investigação linguística, não se restringindo apenas àquele relacionado a sua dissertação de mestrado.
Convém lembrar ainda que os docentes se preocupam com a inclusão sistemática, a cada ano, de novas obras bem como de artigos científicos à bibliografia das disciplinas, com o objetivo de atualizar os conteúdos desenvolvidos, possibilitando, desse modo, a reflexão e a discussão sobre as pesquisas em desenvolvimento no âmbito do Mestrado a partir de publicações mais recentes.
Cada disciplina apresenta um método de ensino e de avaliação transparentes, os quais são apresentados aos pós-graduandos no primeiro dia de aula.
DA APROVAÇÃO EM DISCIPLINAS:
Para ser aprovado, o pós-graduando deve cumprir as seguintes exigências:
1- alcançar o mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) de frequência nas atividades programadas para cada disciplina;
2- alcançar a média 7,0 na avaliação de seu aproveitamento em relação aos programas de cada disciplina.
Apresentação das bases científicas para a produção de gêneros acadêmico-científicos, com descrição dos contextos para a realização da pesquisa, dos processos metodológicos, dos métodos de pesquisa, das técnicas para a determinação da amostragem e das normas da ABNT relacionadas à elaboração de trabalhos científicos.
Objetivos: Propiciar ao aluno, por meio de atividades práticas, o aprimoramento de seu desempenho em leitura e produção de textos acadêmico-científicos, com ênfase nos gêneros: resumo, resenha, fichamento, projeto de pesquisa, dissertação de mestrado e apresentação de trabalho.
Conteúdo:
1. Gêneros acadêmico-científicos: definição, finalidades, estrutura global, elementos essenciais e estratégias de elaboração
2. Normas da ABNT: formatação, elaboração de referências e citações
3. Processos metodológicos
4. Técnicas para a determinação da amostragem (corpus)
ALVARENGA, M. A. F. P.; ROSA, M. V. F. P. C. Apontamentos de metodologia para a ciência e técnica de redação científica. 3. ed. Porto Alegre: Fabris, 2003.
CORACINI, M. J. Um fazer persuasivo: o discurso subjetivo da ciência. 2. ed. São Paulo: Pontes, 2007.
FEITOSA, V. C. Redação de textos científicos. 7. ed. Campinas: Papirus, 2003.
FIGUEIREDO, M. F. A retórica a serviço da ética: questões de autoria na escrita científica. In: LUCAS, P. O.; RODRIGUES, R. F. L. (Orgs.). Temas e rumos nas pesquisas em linguística (aplicada): questões empíricas, éticas e práticas. v. 1. Campinas: Pontes, 2015. p. 13-28.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
KÖCHE, J. C. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e prática da pesquisa. 16. ed. Petrópolis: Vozes, 1999.
MACHADO, A. R.; LOUSADA, E.; ABREU-TARDELI, L. S. Resumo. São Paulo: Parábola Editorial, 2004. (Leitura e produção de textos técnicos e acadêmicos, 1)______. Resenha. São Paulo: Parábola Editorial, 2004. (Leitura e produção de textos técnicos e acadêmicos, 2)______. Planejar gêneros acadêmicos. 2. ed. São Paulo: Parábola Editorial, 2007. (Leitura e produção de textos técnicos e acadêmicos, 3) SALOMON, D. V. Trabalhos científicos. In: ______. Como fazer uma monografia. 2. ed. rev. atual. São Paulo: Martins Fontes, 1993. p.105-130.
SANTOS, A. R. Formas básicas de apresentação de textos. In: Metodologia científica: a construção do conhecimento. Rio de Janeiro: DP&A, 1999. p. 33-36.
SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. 21. rev. e ampl. São Paulo: Cortez, 2000.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
VOLPATO, G. Bases teóricas para redação científica: por que seu artigo foi negado? São Paulo: Cultura Acadêmica / Vinhedo: Scripta, 2007.
WEB, R. M. Fichamento. São Paulo: Paulistana, 2005.
ZINSSER, W. On writing well: the classic guide to writing nonfiction. 30. ed. New York: Collins, 2006.
Discussão sobre os projetos de pesquisa em andamento no Programa e questões metodológicas. Apresentação do estágio atual das pesquisas pelos discentes sob a forma de seminários seguida de debates entre docentes e discentes. Discussão sobre os procedimentos de análise adotados, os resultados obtidos até o momento, com sugestões de encaminhamento e para a elaboração da dissertação.
Objetivos: Acompanhar e discutir os resultados das pesquisas em andamento, proporcionando aos alunos uma primeira avaliação do encaminhamento dado, bem como orientações sobre os próximos passos a seguir.
Conteúdo:
1. Apresentação e debate dos projetos de pesquisa dos alunos
2. Discussão sobre questões de metodologia
3. Apresentação e debate dos resultados parciais
4. Discussão sobre os resultados esperados e sugestão de prosseguimento
5. Orientações gerais sobre a escrita do Relatório de qualificação e da Dissertação
AZEVEDO, Israel Belo de. O prazer da produção científica: diretrizes para a elaboração de trabalhos acadêmicos. 3. ed. ampliada. Piracicaba: Editora UNIMEP, 1995.
BARBOSA, Maria Dorothéa. Orientação bibliográfica: da pesquisa à apresentação de trabalhos. Curitiba: Editora UFPR, 1989.
BRAIT, B.; PISTORI, M. H. C. A produtividade do conceito de gênero em Bakhtin e o Círculo. Alfa, São Paulo, v. 56, n. 2, p. 371-401, 2012. Disponível em: http://seer.fclar.unesp.br/alfa/article/view/5531
CORACINI, M. J. Um fazer persuasivo: o discurso subjetivo da ciência. 2. ed. São Paulo: Pontes, 2007.
ECO, Umberto. Como se faz uma tese em Ciências Humanas. Trad. Gilson Cesar Cardoso de Souza. 23. ed. São Paulo: Perspectiva 2010.
EL-GUINDY, M. Metodologia e ética na pesquisa científica. Santos: Santos Editora, 2004.
FIGUEIREDO, M. F. A retórica a serviço da ética: questões de autoria na escrita científica. In: LUCAS, P. O.; RODRIGUES, R. F. L. (orgs.). Temas e rumos nas pesquisas em linguística (aplicada): questões empíricas, éticas e práticas. v. 1. Campinas: Pontes, 2015. p. 13-28.
MORAES, I. N. Metodologia da pesquisa científica. São Paulo: Roca, 2007.
MOTTA-ROTH, D.; HENDGES, G. R. Produção textual na universidade. São Paulo: Parábola Editorial, 2010.
POSSENTI, S. Questões para analistas do discurso. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.
PUGINA, R. L. Vozes de Eros: relações dialógicas em contos eróticos brasileiros do século XXI. 2014. 184 f. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Universidade de Franca, Franca.
SAMPAIO, M. C. H. Caminhos do pensamento subjetivo para o tornar-se (inter)subjetivo: uma abordagem filosófica da linguagem. Desenredo, Passo Fundo, v. 12, n. 1, p. 201-216, 2016. Disponível em: http://seer.upf.br/index.php/rd/article/view/5787
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
SILVA, F. F. “A hora e vez de Augusto Matraga”: uma análise semiótica da adaptação teatral de Antunes Filho Franca. 2013. 103 f. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Universidade de Franca, Franca.
SILVA, O. A. da. Saúde e sucesso na vida: a prática discursiva da Herbalife. 2015. 83 f. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Universidade de Franca, Franca.
SILVEIRA, A. C. F. A intertextualidade como estratégia argumentativa nos artigos de Luiz Felipe Pondé. 2015. 116 f. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Universidade de Franca, Franca.
TEIXEIRA, Lucia. Leitura de textos visuais: princípios metodológicos. In: BASTOS, N. B. (org.). Língua portuguesa: lusofonia – memória e diversidade cultural. São Paulo: EDUC, 2008. p. 299-306.
______. A pesquisa em semiótica. In: GONÇALVES, A. V.; GÓIS, M. L. (orgs.). Ciências da linguagem: o fazer científico. Campinas: Mercado de Letras, 2014, v. 2. p. 223-248.
Apresentação e discussão das concepções de língua e linguagem nas diferentes perspectivas teóricas; estudo dos diferentes níveis de estruturação e descrição linguística, bem como do funcionamento da linguagem nas situações de interação social e cultural.
Objetivos:
Levar os alunos a reconhecer e a compreender as diferentes ideias linguísticas, em suas hipóteses, objetivos e metodologia; capacitá-los para operar analiticamente com alguns conceitos básicos da teoria linguística e adquirir conhecimento mais aprofundado sobre as propriedades e estruturas da língua.
Conteúdo:
1. O advento da Linguística Moderna: pré-estruturalismo e estruturalismo saussuriano
2. Ponto de vista normativo e pontos de vista descritivo e explicativo
3. Níveis de análise linguística I: fonética e fonologia
4. Níveis de análise linguística II: morfologia e sintaxe
5. Níveis de análise linguística III: semântica e pragmática
6. Gerativismo: as ideias de Chomsky
7. Sociolinguística variacionista: perspectivas sócio-históricas da linguagem
AUSTIN, J. L. Quando dizer é fazer: palavras e ações. Trad. Danilo M. de S. Filho. Porto Alegre: Artes Médicas, 1990.
BISOL, L. (org.) Introdução a estudos de fonologia do português brasileiro. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2001.
BLANCHET, P. La pragmatique: d’Austin à Goffman. Paris: Bertrand-Lacoste, 1995.
BOUQUET, S. Introdução à leitura de Saussure. Trad. Carlos A. L. Salum e Ana Lúcia Franco. 9. ed. São Paulo: Cultrix, 2004.
CAGLIARI, L. C. Análise fonológica: introdução à teoria e à prática com especial destaque para o modelo fonêmico. Campinas: Mercado de Letras, 2009.
CALLOU, D. e LEITE, Y. Iniciação à fonética e à fonologia. 10. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2005.
CÂMARA JR., J. M. Princípios de linguística geral. 4. ed. Rio de Janeiro, Acadêmica, 1974.
______. História da linguística. Petrópolis: Vozes, 1975.
CARVALHO, C. de. Para compreender Saussure. Petrópolis: Vozes, 2003.
CHOMSKY, N. Novos horizontes no estudo da linguagem e da mente. Trad. Marco Antônio Sant’Ana. São Paulo: UNESP, 2005.
COSERIU, E. Lições de linguística geral. Trad. de Evanildo Bechara. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1980.
DUCROT, O. Princípios de semântica lingüística: dizer e não dizer. Trad. Carlos Vogt et al. São Paulo: Cultrix, 1977.
MOLLICA, M. C.; BRAGA, M. L. Introdução à sociolingüística: o tratamento da variação. Rio de Janeiro: Contexto, 2003.
SEARLE, J. R. Os actos de fala: um ensaio de filosofia da linguagem. Trad. Carlos Vogt. Coimbra: Almedina, 1984.
SILVA, T. C. Fonética e fonologia do português: roteiro de estudos e guia de exercícios. São Paulo: Contexto 2007.
FIORIN, J. L. (org.) Introdução à linguística I: objetos teóricos. 6. ed. São Paulo: Contexto, 2012.
______. Introdução à linguística II: princípios de análise. 5. ed. São Paulo: Contexto, 2012.
______. Linguística? Que é isso? São Paulo: Contexto, 2013.
LABOV, W. Modelos sociolinguísticos. Trad. José M. Marinas Harreras. Madrid: Cátedra, 1983.
LEROY, M. As grandes correntes da linguística moderna. São Paulo: Cultrix, 1982.
LYONS, J. Lingua(gem) e linguística. Trad. de Marilda Averburg Winckler et alii. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.
LOPES, E. A identidade e a diferença. São Paulo: EDUSP, 1997.
MARTINET, A. Elementos de linguística geral. Trad. Jorge Morais Barbosa. 8. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1978.
MUSSALIM, F.; BENTES, A. C. (orgs.). Introdução à Linguística: domínios e fronteiras. São Paulo: Cortez, 2007.
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PAVEAU, M. A.; SARFATI, G. E. As grandes teorias da linguística: da gramática comparada à pragmática. São Carlos: Claraluz Editora, 2006.
PICKET, V.; ELSON, B. Introdução à morfologia e à sintaxe. Petrópolis: Vozes, 1973.
SAUSSURE, F. de. Curso de linguística geral. Trad. Antonio Chelini, José Paulo Paes e Isidoro Blikstein. 30. ed. São Paulo: Cultrix, 2008.
TARALLO, F. A pesquisa sociolinguística. 7. ed. São Paulo: Ática, 2005.
WEEDWOOD, B. História concisa da linguística. São Paulo: Parábola, 2002.
A Linguística de base saussuriana: a descrição da língua e a presença do homem na modalização da língua. A relação enunciação/enunciado. Estudo das marcas da enunciação no enunciado e da construção de efeitos de sentido, com base em diferentes pensadores – C. Bally, E. Benveniste, J. Dubois, T. Todorov, O. Ducrot, A. J. Greimas e M. Pêcheux. A enunciação como um componente retórico, uma atividade discursiva, uma instância linguística pressuposta, uma instância de instauração do sujeito na relação identidade/alteridade.
Objetivos:
Possibilitar um conhecimento abrangente das principais teorias da enunciação, oferecendo aos alunos um aparato teórico-metodológico capaz de dar conta da análise dos diversos aspectos que estruturam as produções discursivas.
Conteúdo:
1. A dimensão retórica e argumentativa do enunciado
2. Enunciação como princípio dialógico
3. A subjetividade da linguagem
4. Lugar social e posição enunciativa em Pêcheux
5. O percurso gerativo do sentido na teoria greimasiana
ARISTÓTELES. Retórica. Tradução do original em grego de Manuel Alexandre Júnior, Paulo Farmhouse Alberto e Abel do Nascimento Pena. São Paulo: Folha de S. Paulo, 2015. (Coleção Folha. Grandes nomes do pensamento, vol. 1).
AUTHIER-REVUZ, J. Entre a transparência e a opacidade: um estudo enunciativo do sentido. Porto Alegre, EDIPUCRS, 2004.
BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1995.
BENVENISTE, E. Problemas de linguística geral I. São Paulo: Nacional/USP, 1988.
______. Problemas de linguística geral II. Campinas: Pontes, 1989.
BERTRAND, D. Caminhos da semiótica literária. Bauru: EDUSC, 2003.
COURTÉS, J. Analyse sémiotique du discours. De l’énonce à l’énonciation. Paris: Hachette, 1991.
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______. O dizer e o dito. Campinas, SP: Pontes, 1987.
______. Polifonía y argumentación. Conferencias del Seminario Teoría de la Argumentación y Análisis del Discurso. Cali: Universidad del Valle, 1988.
FERREIRA, M. C. L.; INDURSKY, F. (Orgs.). Michel Pêcheux e a análise do discurso: uma relação de nunca acabar. São Carlos: Claraluz, 2005.
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MAINGUENEAU, D. Análise do discurso: a questão dos fundamentos. Cadernos de Estudos Lingüísticos, Campinas, n. 19, p. 65-74, 1990.
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PARRET, H. Enunciação e pragmática. São Paulo: UNICAMP, 1988.
PÊCHEUX, M. Semântica e discurso: uma crítica à afirmação do óbvio. Campinas: Ed. da Unicamp, 2009.
REBOUL, O. Introdução à retórica. Trad. Ivone Castilho Benedetti. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
A partir dos pressupostos teóricos da Análise de Discurso de origem francesa, sobretudo de seus desdobramentos mais recentes na França e no Brasil, pretende-se refletir sobre práticas discursivas e processos de constituição de identidades, o que, por um lado, obriga a retomar a questão do sujeito na AD e, de outro, a assumir que a questão das identidades está estreitamente ligada aos posicionamentos enunciativo-discursivos inscritos nos diversos campos. Por isso, a questão da autoria, sobretudo no campo literário, será também objeto de reflexão. Além de reflexões teóricas e metodológicas – conceitos, noções, procedimentos para composição de corpus e procedimentos analíticos – buscar-se-á aplicar os conteúdos estudados na análise de corpora diversificado, extraído dos mais variados gêneros e suportes, da mídia, das artes, da educação e das diversas esferas de atividades de trabalho.
Objetivos:
Fornecer aos discentes conhecimentos teóricos e modelos de análise que deem conta das complexas relações entre linguagem, discurso, sujeitos e identidade, a fim de que possam atuar como analistas de práticas discursivas institucionais e possam compreender o discurso como locus de lutas dos sujeitos, envolvidos em embates que são sempre institucionais e situados social e historicamente.
Conteúdo:
1. O sujeito na AD: diferentes pontos de vista na trajetória da disciplina
2. O que é identidade para a Análise do Discurso?
3. Por uma análise institucional dos discursos. As reflexões de Foucault e as propostas de Maingueneau
4. Estudos sobre autoria na perspectiva da AD
5. Análise de corpora
FOUCAULT, Michel. A Escrita de Si. In: ______. Ditos e Escritos V. Trad. Elisa Monteiro e Inês D. Barbosa. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2004, p. 144-162.
______. (1992) O que é um autor? 6. ed. Lisboa: Nova Vega, 2006.
GIDDENS, A. As consequências da modernidade. São Paulo: Editora Unesp, 1991.
GREGOLIN, M. do R. V. Formação discursiva, redes de memórias e trajetos sociais de sentido: mídias e produção de identidades. In: BARONAS, R. L. (org.). Análise do discurso: apontamentos para uma história da noção-conceito de formação discursiva. São Carlos, SP: Pedro & João Editores, 2007, p. 155-168.
KRIEG-PLANQUE, A. A noção de fórmula em análise do discurso. São Paulo: Parábola, 2010.
MAINGUENEAU, D. Gênese dos discursos. São Paulo: Parábola editorial, 2008.
______. Análise de textos de comunicação. 6 ed. ampliada. São Paulo: Cortez, 2012.
______. Ethos, cenografia, incorporação. In: AMOSSY, R. (org.). Imagens de si no discurso: a construção do ethos. São Paulo: Contexto, 2005. p. 69-92.
______. (2005) Discurso literário. Trad. Adail Sobral. São Paulo: Contexto, 2009.
______. Cenas da enunciação. Organização Sírio Possenti e M. Cecília P. de Souza-e-Silva. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.
______. Que cherchent les analystes du discours? Argumentation et analyse du discours. n. 9, 2012, p. 2-14. Arquivo em formato PDF disponível no Portal de Periódicos CAPES.
______. Auteur et image d’auteur en analyse du discours. Argumentation et analyse du discours. v. 3, 2009, p. 1 -16. Arquivo em formato PDF disponível no Portal de Periódicos CAPES.
PECHEUX, Michel. O discurso: estrutura ou acontecimento. Trad. de Eni Orlandi. Campinas: Pontes, 2009.
POSSENTI, Sírio. Questões para analistas do discurso. São Paulo: Parábola editorial, 2010.
______. Os limites do discurso: ensaios sobre discurso e sujeito. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.
SARGENTINI, V. A construção de identidades no discurso pré-eleitoral: subjetivação e relações de poder. Opsis, v. 8, n. 10, 2008, p:11-19. Arquivo em formato PDF disponível no Portal de Periódicos da CAPES
Estudo da constituição de sentidos no texto por meio da análise dos recursos retórico-argumentativos; apresentação das origens da Retórica na Grécia, seguida da ordenação dos princípios retóricos por Aristóteles; reflexão sobre a nova retórica e detalhamento dos tipos de argumento; breve orientação acerca do papel persuasivo da retórica em textos orais.
Objetivos:
Compreender o surgimento da Retórica como disciplina e percorrer sua evolução histórica desde a antiguidade até os dias atuais. Depreender aspectos teóricos e metodológicos da teoria retórica para aplicá-los à análise de gêneros orais e escritos.
Conteúdo:
1. Origens da retórica na Grécia
2. O sistema retórico e seu ordenamento
3. O ethos, o pathos e o logos
4. O orador, o auditório e a retórica das paixões
5. A nova retórica e os tipos de argumento
6. A prosódia como instrumento de persuasão
ABREU, A. S. A arte de argumentar: gerenciando razão e emoção. São Paulo: Ateliê Editorial, 2000.
ABREU, A. S. Breves considerações sobre a arte de Argumentar. In: FIGUEIREDO, M. F.; MENDONÇA, M. C.; ABRIATA, V. L. R. (orgs.). Sentidos em movimento: identidade e argumentação. Franca: UNIFRAN, 2008. p. 63-90. (Coleção Mestrado, 3)
AMOSSY, R. (org.). Imagens de si no discurso: a construção do ethos. Trad. Dilson Ferreira da Cruz, Fabiana Komesu, Sírio Possenti. São Paulo: Contexto, 2005.
ARISTÓTELES. Retórica das paixões. Introdução, notas e tradução do grego de Isis Borges B. da Fonseca. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
ARISTÓTELES. Retórica. Tradução Marcelo Silvano Madeira. São Paulo: Rideel, 2007. (Coleção Biblioteca Clássica)
CABRAL, A. L. T. A força das palavras: dizer e argumentar. São Paulo: Contexto, 2010. (Coleção Linguagem e Ensino)
CITELLI, A. Linguagem e persuasão. 16. ed. São Paulo: Ática, 2005. (Série Princípios, 17)
FERREIRA, L. A. Leitura e persuasão: princípios de análise retórica. São Paulo: Contexto, 2010. (Coleção Linguagem e Ensino)
FIGUEIREDO, M. F. (publicado originalmente como BOLLELA, M. F. F. P.) A prosódia como instrumento de persuasão. In: LOUZADA, M. S. O.; NASCIMENTO, E. M. F. S.; OLIVEIRA, M. R. M. (orgs.). Processos enunciativos em diferentes linguagens. Franca: UNIFRAN, 2006. p. 113-128. (Coleção Mestrado, 1)
FIGUEIREDO, M. F. Olhos de Caim: a inveja sob as lentes da linguística e da psicanálise. In: ______; MENDONÇA, M. C.; ABRIATA, V. L. R. (Orgs.). Sentidos em movimento: identidade e argumentação. Franca: UNIFRAN, 2008. p. 195-213. (Coleção Mestrado, 3)
FIGUEIREDO, M. F.; FERREIRA, F. A. Habemus Papam: um orador em diálogo com o mundo. Scripta Uniandrade (Representações do sujeito pós-moderno), Curitiba, v. 11, n. 1, p. 1-18, jan.-jun. 2013.
FIGUEIREDO, M. F. Pra morrer de rir: as figuras na constituição do ethos do contador de causos. In: ______; PERNAMBUCO, J.; FERREIRA, F. A.; LUDOVICE, C. A. B. (orgs.). Textos: sentidos, leituras e circulação. Franca: UNIFRAN, 2014. p. 131-150. (Coleção Mestrado, 9)
FIGUEIREDO, M. F. A retórica a serviço da ética: questões de autoria na escrita científica. In: LUCAS, P. O.; RODRIGUES, R. F. L. (orgs.). Temas e rumos nas pesquisas em linguística (aplicada): questões empíricas, éticas e práticas. Campinas: Pontes, 2015, p. 13-28.
FIORIN, J. L. Figuras de retórica. São Paulo: Contexto, 2014.
FIORIN, J. L. Argumentação. São Paulo: Contexto, 2015.
LEMGRUBER, M. S.; OLIVEIRA, R. J. (orgs.). Teoria da argumentação e educação. Juiz de Fora: Ed. UFJF, 2011. (Caminhos da pesquisa educacional: 12)
MAGALHÃES, A. L.; FERREIRA, L. A.; FIGUEIREDO, M. F. (orgs.). A retórica do medo. São Paulo: Cristal/Grupo ERA, 2015.
MAILLAT, D.; OSWALD, S. Biases and constraints in communication: argumentation, persuasion and manipulation. Journal of Pragmatics, v. 59, part B, p. 137-140, Dec. 2013. Disponível em: http://ac.els-cdn.com.ez249.periodicos.capes.gov.br/S037821661300204X/1-s2.0-S037821661300204X-main.pdf?_tid=6b6cc51a-caaa-11e5-841c-00000aab0f02&acdnat=1454527080_6ba1fc4292e8e170d6a08d84f7177cc5
MEYER, M. A retórica. Trad. Marli M. Peres. São Paulo: Ática, 2007. (Série Essencial)
MEYER, M. Questões de retórica: linguagem, razão e sedução, Lisboa: Edições 70, 1998.
MOSCA, L. L. S. (org.). Retóricas de ontem e de hoje. 3. ed. São Paulo: Humanitas, 2004.
MOSCA, L. L. S. A atualidade da Retórica e seus estudos: encontros e desencontros. In: I CONGRESSO VIRTUAL DA UNIVERSIDADE DE LISBOA, 2006, Lisboa. I Congresso virtual da Universidade de Lisboa. Actas… Lisboa: DLR (Departamento de Literaturas Românicas), 2005. p. 1-14. Disponível em: http://dlcv.fflch.usp.br/sites/dlcv.fflch.usp.br/files/linei002_0.pdf
MUHANA, A.; LAUDANNA, M.; BAGOLIN, L. A. (orgs.). Retórica. São Paulo: Annablume; IEB, 2012.
PERELMAN, C. Retóricas. Trad. Maria Ermentina de Almeida Prado Galvão. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2004. (Justiça e Direito)
PERELMAN, C.; OLBRECHTS-TYTECA L. Tratado da argumentação: a nova retórica. Trad. Maria Ermentina Galvão G. Pereira. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
PLANTIN, C. A argumentação. Tradução de Marcos Marcionilo. São Paulo: Parábola Editorial, 2008. (Na Ponta da Língua 21)
REBOUL, O. Introdução à retórica. Tradução Ivone Castilho Benedetti. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
SOUZA, L. A.; FIGUEIREDO, M. F. Compaixão-misericórdia: uma paixão aristotélica. Diálogos Pertinentes, Franca, v. 6, n. 1, p. 143-162, jan.-jun. 2010
TRINGALI, D. Introdução à retórica: a retórica como crítica literária. São Paulo: Livraria Duas Cidades, 1988.
TRINGALI, D. A retórica antiga e as outras retóricas: a retórica como crítica literária. São Paulo: Musa, 2014.
YÁNEZ, S. S.; MARAFIOTI, R. (eds.). De las falacias: argumentación y comunicación. Buenos Aires: Biblos, 2008.
Uma incursão teórica na Análise do Discurso de origem francesa, desde o seu surgimento nos anos 1960, suas relações com o estruturalismo, o marxismo e a psicanálise. Na sequência, estudam-se os fundamentos teóricos e metodológicos e os principais conceitos desenvolvidos por Michel Pêcheux e outros autores, tais como Jacqueline Authier-Revuz, J-J. Courtine e M. Foucault, com destaque para as noções de condições de produção, formação discursiva, interdiscurso, memória discursiva, discurso e história, e a questão do sujeito. Tomam-se, também, brevemente, em caráter introdutório, os desenvolvimentos mais recentes da AD na França e no Brasil.
Objetivos:
Oferecer aos alunos um panorama da proposta teórico-metodológica da Análise do Discurso derivada de Michel Pêcheux e Michel Foucault, para que eles possam enriquecer a sua perspectiva e prática de análise das materialidades discursivas.
Conteúdo:
1. Procedimentos de discursivização e textualização dos enunciados: categorias sintáxicas e semânticas do percurso gerativo do sentido
2. O nível fundamental: sobre os valores de base
3. O nível narrativo: sobre a narratividade
4. O nível discursivo: sobre os temas e figuras
5. A dimensão passional dos enunciados
AUTHIER-REVUZ, J. Heterogeneidade(s) enunciativa(s). Cadernos de Estudos Linguísticos, 19. Campinas: IEL, 1990.
BRANDÃO, H. N. Introdução à análise do discurso. 3. ed. Campinas: Editora da Unicamp, 2012.
BILBA, C. Les enjeux stratégiques de la théorie du discours chez Foucault. Meta: Research in Hermeneutics, Phenomenology and Practical Philosophy, vol:VI iss:2, 2014, p. 526-550. Arquivo em formato PDF disponível no Portal de Periódicos CAPES.
CHARADEAU, P.; MAINGUENEAU, D. (2004). Dicionário de análise do discurso. Coordenação da tradução de Fabiana Komesu. 2 ed. São Paulo: Contexto, 2008.
COURTINE, J.-J. Análise do discurso político: o discurso comunista endereçado aos cristãos. São Carlos: EDUFSCar, 2009.
FOUCAULT, M. A arqueologia do saber. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1987.
______. A ordem do discurso. Lisboa: Veja, 2006.
FOUCAULT, Michel. Ditos e escritos. Arqueologia das ciências e história dos sistemas de pensamento. MOTTA, Manoel Barros da (org.). Trad. Elisa Monteiro. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2000. v. 2.
FOUCAULT, Michel. Ditos e escritos. Estratégia, poder, saber. MOTTA, Manoel Barros da (org.). Trad. Elisa Monteiro. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2000. v. 4.
GADET, F.; HAK, T. Por uma análise automática do discurso: uma introdução à obra de Michel Pêcheux. In: Campinas: Ed. Unicamp, 1993.
MAINGUENEAU, D. (1987). Novas tendências em análise do discurso. Trad. Freda Indursky. 3. ed. Campinas: Pontes/Editora da Unicamp, 1997.
ORLANDI, E. P. Análise de discurso: princípios e procedimentos. Campinas: Pontes, 1999.
PECHEUX, Michel. O discurso: estrutura ou acontecimento. Trad. Eni Orlandi. Campinas/SP: Pontes, 2009.
______ (1975) Semântica e discurso: uma crítica à afirmação do óbvio. Trad. Eni Orlandi et al. 4. ed. Campinas: Ed. da Unicamp, 2009.
PIOVEZANI, C. (org.) Presenças de Foucault na Análise do Discurso. São Carlos: EdUFSCar, 2014.
SARGENTINI, V. Relações entre enunciado e arquivo na construção do discurso político. Signotica. v. Special, n. 2, 2006, p. 37-47. Arquivo em formato PDF disponível no Portal de Periódicos CAPES.
Esta disciplina concentra-se nas reflexões e descobertas de Mikhail Bakhtin sobre os conceitos de dialogismo e relações dialógicas, gêneros do discurso e sua caracterização, a teoria do romance, o cronotopo, a polifonia em Dostoiévski e a carnavalização.
Objetivos:
Propiciar um contato direto do aluno do Mestrado com as reflexões e descobertas de Bakhtin sobre a vida dialógica do discurso e do texto. Como objetivo específico buscar-se-á estudar o texto na perspectiva das relações dialógicas que se travam no seu interior e no seu contato com a infinitude de textos que já ganharam vida e com todos os que ainda se produzirão no longo tempo.
Conteúdo:
1. Bakhtin: vida e obras
2. Dialogismo e relações dialógicas
3. Os gêneros do discurso
4. A teoria do romance
5. A polifonia em Dostoiévski
BAKHTIN, M. Teoria do romance I: a estilística. Tradução, prefácio, notas e glossário de Paulo Bezerra. São Paulo: Editora 34, 2015.
_______. Questões de estilística no ensino da língua. Trad. Sheila Grillo. São Paulo: editora 34, 2013.
_______. Questões de literatura e de estética. A teoria do romance. São Paulo: Hucitec, 2010.
_______. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 2006.
_______. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2008.
_______. Problemas da poética de Dostoiévski. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1997.
BARROS, D. L. P.; FIORIN, J. L. (orgs.). Dialogismo, polifonia, intertextualidade. São Paulo: EDUSP, 2010.
BRAIT, B. (org). Bakhtin: dialogismo e polifonia. São Paulo: Contexto, 2009.
______. Bakhtin e o círculo. São Paulo: Contexto, 2009.
______. Bakhtin, dialogismo e construção do sentido. Campinas: Ed. Da Unicamp, 2008.
______.; PISTORI, M. H. C. A produtividade do conceito de gênero em Bakhtin e o Círculo. Alfa, vol. 2, n. 56, São Paulo, 2012, p. 371-401. Disponível em: http://seer.fclar.unesp.br/alfa/article/view/5531
CLARK, K.; HOLQUIST, M. Mikhail Bakhtin. Trad. J. Guinsburg. São Paulo: Perspectiva, 1998.
FARACO, C. A. (org.). Diálogos com Bakhtin. Curitiba: Editora da UFPR, 1996.
MARCHEZAN, R. Enunciado no enunciado, enunciado sobre o enunciado: o círculo de Bakhtin por C. Brandist. CASA. Cadernos de Semiótica Aplicada, v. 14, n. 1, Araraquara, 2016, p. 57-82. Disponível em: http://seer.fclar.unesp.br/casa/article/view/8665
MORATO, E. M. O interacionismo no campo lingüístico. In: MUSSALIM, F.; BENTES, A. C. (orgs.). Introdução à lingüística: fundamentos epistemológicos. v. 3. São Paulo: Cortez, 2004. p. 311-351.
MORSON,G.S; EMERSON, C. Mikhail Bakhtin: criação de uma prosaística. Trad. Antônio de Pádua Danesi. São Paulo: Edusp, 2008.
Estudos sobre a história e a formação da teoria semiótica de linha francesa e sobre o papel dos estudos da narrativa para a análise dos diferentes tipos de discurso; apresentação dos princípios básicos da teoria: a noção de texto e discurso, o conceito de narratividade, o percurso gerativo de sentido, a análise das paixões em semiótica.
Objetivos:
Oferecer aos alunos um panorama da proposta teórico-metodológica da semiótica discursiva, para que eles possam enriquecer a sua perspectiva e prática de análise dos textos manifestados por diferentes linguagens e pertencentes a esferas discursivas diversas.
Conteúdo:
1. Procedimentos de discursivização e textualização dos enunciados: categorias sintáxicas e semânticas do percurso gerativo do sentido
2. O nível fundamental: os valores de base
3. O nível narrativo: a narratividade
4. O nível discursivo: os temas e figuras
5. A dimensão passional dos enunciados
ABRIATA, V. L. R. A menina de lá e um moço muito branco: um diálogo mítico. Itinerários, número especial, 2003. Disponível em: http://seer.fclar.unesp.br/itinerarios/article/view/2710
BARROS, D. L. P. de. Teoria do discurso: fundamentos semióticos. São Paulo: Humanitas, 2001.
______. Teoria semiótica do texto. São Paulo: Ática, 1990.
BERTRAND, D. Caminhos da semiótica literária. Bauru: Edusc, 2003.
CORTINA, A.; MARCHEZAN, R. Teoria semiótica: a questão do sentido. In: MUSSALIN, F; BENTES, A. C. (orgs.). Introdução à linguística: fundamentos epistemológicos. São Paulo: Cortez, 2009.
COURTÉS, J. Analyse sémiotique du discours: de l’énoncé à l’énonciation. Paris: Hachette, 1991.
______. Introdução à semiótica narrativa e discursiva. Portugal: Almedina, 1979.
DISCINI, N. A comunicação nos textos. São Paulo: Contexto, 2005.
FIORIN, J. L. Argumentação e discurso. Bakhtiniana, v. 9, n. 1, 2014. Disponível em: http://revistas.pucsp.br/index.php/bakhtiniana/article/view/17352
______. Da necessidade de distinção entre texto e discurso. In: BRAIT, B.; SOUSA-E-SILVA, M. C. (orgs.) Texto ou discurso? São Paulo: Contexto, 2012.
______. Em busca do sentido: estudos discursivos. São Paulo: Contexto, 2008.
______. As astúcias da enunciação. São Paulo: Ática, 1999.
______. Elementos de análise do discurso. São Paulo: Contexto, 2005.
FONTANILLE, J.; Ditche, E. R.; Lombardo, P. Dictionnaire des passions littéraires. Paris: Belin, 2005.
GREIMAS, A. J. Sobre o sentido II: ensaios semióticos. São Paulo: Nankin, 2014.
______. Maupassant: a semiótica do texto – exercícios práticos. Florianópolis: Editora da UFSC, 1993.
______. Le contrat de veridiction. Man and World, v. 13, issue 3, p. 345-355, sep. 1980. Disponível em:
http://link-springercom.ez342.periodicos.capes.gov.br/article/10.1007/BF01252552
______. Sobre o sentido: ensaios semióticos. Petrópolis: Vozes, 1975.
GREIMAS, A. J.; COURTÉS, J. Dicionário de semiótica. Trad. Alceu Dias Lima et al. São Paulo: Contexto, 2008.
HERNANDES, N. A mídia e seus truques. São Paulo: Contexto, 2006.
HJELMSLEV, L. Prolegômenos a uma teoria da linguagem. Trad. José Teixeira Coelho Netto. São Paulo: Perspectiva, 2009.
LIMA, E. S. O discurso de uma fotografia de imprensa: uma abordagem semiótica. In: GARCIA, B. R. V. et al. (Orgs.) Análises do discurso: o diálogo entre as várias tendências na USP. São Paulo: Paulistana, 2009. Disponível em: http://www.epedusp.org/livro_eped_I/index.html
LOPES, I. C.; HERNANDES, N. Semiótica: objetos e práticas. São Paulo: Contexto, 2009.
MATTE, A. C. F; LARA, G. M. P. Ensaios de semiótica: aprendendo com o texto. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009.
NASCIMENTO, E. M. F. S., ABRIATA, V. L. R. O medo d’outro. In: MACHADO, I. L.; MENEZES, W. (orgs.). Linguagens e emoções. v. 1. Rio de Janeiro: Lucerna, 2007. p. 103-113.
PIETROFORTE, A. V.; GÊ, L. Análise textual da história em quadrinhos: uma abordagem semiótica da obra de Luiz Gê. São Paulo: Annablume/Fapesp, 2009.
______. Tópicos de semiótica: modelos teóricos e aplicações. São Paulo: AnnaBlume, 2008.
______. Semiótica Visual: os percursos do olhar. São Paulo: Contexto, 2004.
PLATÃO, F.; FIORIN, J. L. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 2003.
PROPP, V. I. Morfologia do conto maravilhoso. São Paulo: Forense Universitária, 2006.
TATIT, Luiz. Análise semiótica através das letras. São Paulo: Ateliê, 2001.
_____. Abordagem do texto. In: FIORIN, J. L. (Org.) Introdução à linguística I: objetos teóricos. São Paulo: Contexto, 2004.
TATIT, L. Semiótica à luz de Guimarães Rosa. São Paulo: Ateliê Editorial, 2010.
Apresentação do percurso histórico e teórico da Linguística Textual; descrição das teorias do texto; estudo do texto como unidade de sentido; exame das diferentes estratégias de textualização.; descrição dos tipos e gêneros textuais: reflexão sobre as condições de produção dos tipos e gêneros textuais.
Objetivos:
Refletir sobre os fundamentos da Linguística Textual contemporânea de base sociocognitiva. Retomar as reflexões de diferentes linguistas sobre as estratégias de processamento textual. Depreender os processos de organização global dos textos e as questões de ordem sociocognitiva que envolvem a produção de sentido. Estudar os gêneros e tipos textuais.
Conteúdo:
1. Percurso histórico da Linguística do texto
2. Conceito, gramática e teoria do texto
3. Análise transfrástica
4. Abordagens atuais da Linguística do texto
5. Estratégias de processamento textual: conhecimento linguístico, conhecimento enciclopédico, conhecimento sócio-interacional
6. Estratégias processuais: cognitivas, sócio-interacionais e textuais
7. Estratégias textuais: organização da informação, formulação, referenciação, balanceamento explícito/implícito
8. Os Gêneros textuais, enunciado e gênero, gêneros primários e gêneros secundários; tema, composição e estilo
ADAM, J. M. A Linguística textual: introdução à análise textual dos discursos. São Paulo: Cortez, 2008.
BAZERMAN, C. Gêneros textuais, tipificação e interação. São Paulo: Cortez, 2010.
MUSSALIM, F.; BENTES, A. B. Introdução à lingüística: domínios e fronteiras. 2. ed. v. 1. São Paulo: Cortez, 2001.
BEZERRA, N. da S., DIONÍSIO, Â. P. Tecendo textos construindo experiências. São Paulo: Lucerna, 2006.
BEAUGRANDE, R. A.; DRESSLER, W. U. Introduction to text linguistics. London, New York: Longman, 1981.
BRANDÃO, H. N. Texto, gêneros do discurso e ensino. In: ______. (coord.). Gêneros do discurso na escola: mito, conto, cordel, discurso político, divulgação científica. São Paulo: Cortez, 2003.
BRAIT, B.; PISTORI, M. H. C. A Produtividade do conceito de gênero em Bakhtin e o Círculo. Alfa: Revista de Linguística. São Paulo, v. 56, n. 2, p. 371-401, 2012. Disponível em http://piwik.seer.fclar.unesp.br/alfa/article/view/5531/4343
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Fundamentos para a leitura e análise do texto imagético. Aspectos perceptivos, estéticos e estilísticos da imagem. Retórica da imagem. A intertextualidade no texto imagético. Relações entre o texto imagético e o texto linguístico.
Objetivos:
Reconhecer a imagem como texto. Compreender o processo de produção de sentido no texto imagético e no texto verbo-visual. Identificar como se dá a argumentação e a persuasão pela imagem.
Conteúdo:
1. A leitura da imagem – aspectos estéticos, estilísticos, estruturais e perceptivos
2. A intertextualidade no texto visual
3. A retórica da imagem
4. Figuras de retórica em textos verbo-visuais
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Apresentação das propostas teóricas e metodológicas das diferentes vertentes da semiótica de linha francesa na atualidade; estudo dos conceitos-chave para essas correntes, tais como: emergência do sentido, percepção, afetividade, práxis enunciativa, interação; exame crítico dos modelos de análise propostos.
Objetivos:
Discutir os desenvolvimentos atuais da teoria semiótica, oferecendo a possibilidade de um refinamento da análise dos processos de configuração do sentido dos textos, com ênfase para a atividade de enunciação.
Conteúdo:
1. Do inteligível ao sensível: o estudo das paixões em semiótica
2. Do descontínuo ao contínuo: o advento da semiótica tensiva
3. Do texto ao contexto: as práticas semióticas e as formas de vida
4. Da ação à interação: sobre a sociossemiótica
5. Do conteúdo à expressão: questões de textualização
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______. Síntese da gramática tensiva. Significação, n. 25, 2006.
Coordenadora: Profa. Dra. Luciana Carmona Garcia Manzano
Vice-Coordenadora: Profa. Dra. Camila de Araújo Beraldo Ludovice
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